jovem com deficiência visual participa, ao lado de equipe do Detran.RJ, de ação social para público PCD

Em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, o Detran.RJ está participando, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ), de uma ação social que oferece diversos serviços ao público PCD, entre eles a emissão de carteiras de identidade.

A ação começou na quinta-feira (26/9) e termina nesta sexta-feira (27/9), as 10h às 17h, na Lâmina III do Fórum do Rio. Além da carteira de identidade e outros documentos, as pessoas com deficiência têm à disposição serviços de estética (manicures, design de sobrancelhas, cabeleireiros), rodas de conversa, informação sobre postos de trabalho e auriculoterapia.

No ônibus da Justiça Itinerante, presente no evento, podem ser resolvidas questões ligadas a casamento, divórcio, retificação de registro, registro tardio, guarda, tutela e interdição.

O diretor de Identificação Civil do Detran.RJ, Pedro Paulo Thompson, participou da abertura da ação social, ao lado do presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e da coordenadora da iniciativa, a desembargadora Regina Lucia Passos, presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Comai).

“O Tribunal deseja ser um Poder Judiciário diferente, que se preocupa além da prestação da jurisdição. Estamos, sim, preocupados com a inclusão. Queremos dar a nossa contribuição para que todos se sintam incluídos numa sociedade mais equânime, menos desigual. Essa é a mensagem que queremos deixar”, afirmou o presidente do TJRJ.

Participou do evento o atleta paralímpico de natação Douglas Matera, que ganhou medalha de prata no revezamento 4x100m livre misto nas Paralimpíadas de Paris, este ano. “Estou aqui como representante do movimento paralímpico e das pessoas com deficiência. Qualquer programa que promova a visibilidade da pessoa com deficiência e a inclusão é importante”, afirmou ele.

Moradora de Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio, Laís Caroline Dutra, que tem deficiência visual, aprovou o evento. “É mais fácil resolver tudo em um dia só, no mesmo lugar, sem burocracia. Quando centraliza os serviços, há maior assertividade nos processos”, disse ela.