Oito representantes de órgãos do Governo do Estado participam de assinatura de termo de cooperação técnica do Centro de Atendimento Integrado à Pessoas em Situação de Rua

O Detran.RJ participou nesta segunda-feira (01/04), no Tribunal de Justiça,  da assinatura do termo de cooperação técnica do Centro de Atendimento Integrado à Pessoas em Situação de Rua, que já está funcionando na Central do Brasil. No grande espaço, que fica na Rua Senador Pompeu, estão reunidos diversos serviços prestados por órgãos federais, estaduais e municipais de apoio ao cidadão em situação de rua. O Detran, como órgão credenciado, terá no centro dois boxes para emissão da primeira e segunda vias da carteira de identidade. O serviço funcionará de forma permanente, todos os dias das 11h às 17h.

O Governador Cláudio Castro, que participou da assinatura do termo de cooperação e elogiou a iniciativa.

“ É muito significativo estarmos aqui, participando desse projeto que representa o retorno do Estado a seu papel de disseminador de políticas públicas. É um sentimento de responsabilidade social que todos n´s temos que ter para com essa população vulnerável. É um projeto que vai mudar a vida dessas pessoas”, ressaltou. 

Para o presidente do Detran, Glaucio Paz, o serviço prestado pelo departamento irá ajudar a quem precisa de um documento e acesso à identificação civil.

“É  uma enorme satisfação como presidente do Detran  fazer parte desse projeto porque vamos dar o direito de cidadania para quem não possui ou mesmo perdeu seu documento de identificação”, disse.

Anfitrião do termo de cooperação  técnica, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, disse que o sucesso do Comitê e do Centro de Atendimento somente será alcançado com a união dos órgãos de todos os poderes.

“Esse projeto é uma inciativa do Poder Judiciário mas, sem o apoio do governador do Estado, do prefeito do Rio de Janeiro, da Defensoria Pública, do TER, TRF 2ª Região, TRT, Detran, OAB e outros órgãos dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, nada disso seria possível. É um projeto de Estado. É como o Estado tem que agir e olhar para os seus cidadãos”, concluiu. 

Toda a coordenação do projeto está a cargo dos desembargadores do Tribunal de Justiça Renata Cotta, Renata Fadel e Vitor Marcelo Rodrigues, da Comissão de Articulação de Programas Sociais. Os criadores do centro escolheram a Central do Brasil porque no censo 2022 ficou constatado que a área é a que apresenta o maior número de pessoas em situação de rua. Dados apontam que somente no município do Rio de Janeiro há 8 mil pessoas nessa condição.